domingo, 24 de março de 2013

manias de hoje em dia

O espelho vem sendo o melhor amigo do homem nascido no século 21.O smartphone é mais interessante que o olhar da garota. O aplicativo é mais útil do que visitar um amigo em sua casa. A gentileza é uma palavra em extinção no dicionário.  Seu reflexo é o seu trabalho, seu cargo fala muito de você .Comidas prontas são mais saborosas.Reunir a família é muito chato. Ler o jornal é atividade de idosos.As informações são absorvidas nas manchetes.Gostar de política é inatural.Somos os mais críticos e não fazemos nada
Tem-se informações e não se usam .Acumular a riqueza monetária é uma das atividades mais interessantes 
A pressa é a companheira constante. E no fim será que estamos contentes?

Tem gente que cresce em crise! Woody Allen trouxe a ideia do não pertencimento a uma geração em seu filme Meia Noite em Paris. Renato Russo aqui no Brasil questionava os jovens da década de 80, tinham de ficar parados?  E hoje o que nos move?
Medo da cegueira e medo de me naturalizar. Enquanto buscamos ter, as cenas do roteiro voam, e esse filme não se pode parar. Os atores não ensaiaram, tudo foi retrato do improviso, se deu errado já foi. Mais tarde quem sabe possam vir as críticas, e  você ser o assinante da sua própria manchete. 





segunda-feira, 18 de março de 2013

O Microvilar e minha irmã (um conto de amor)


No ano de 1998 a empresa farmacêutica Schering comercializou lotes dos compridos Microvilar, um anticoncepcional , com um porém, este lote, deste ano, em  sua grande maioria foram produzidos com farinha. Em consequência desse fato, muitas usuárias do medicamento engravidaram, o efeito  não foi correspondido. O que ocorreu? Uma "epidemia" de crianças nascidas nesse ano, a empresa ficou muito conhecida pelo episódio e teve de ressarcir muitas mãezonas.
No meio desse caso nasceu minha irmã. Foi acidente seu nascimento, e ela sabe disso! 


Na verdade o que aconteceu foi um dos melhores eventos da minha vida...
Eu me encontrava cansada quando criança em brincar sozinha no quarto, os amigos do colégio não estavam o tempo todo para compartilhar meus sonhos. Sentia a ausência de alguém, e em minhas orações noturnas era constante o pedido com meu ursinho verde por uma irmãzinha (podia ser um irmãozinho também).

Teve uma cena muito marcante na infância, cheguei ao quarto da minha mãe...

- Mãe, quero muito um irmão! Todos aqui no condomínio tem , e eu não .
- Filha, eu não vou ter mais filhos, seus amigos podem ser seus irmãos também.

Eu corri pro quarto chorando e meus pedidos incessantes continuavam (engraçado a consciência da fé na infância).

Um dia minha mãe me chama no quarto para conversar.

- Nanda, estou grávida, você vai ter agora o que tanto pediu.

Dai em diante minha vida já mudaria.

Ela nasceu, uma flor brotara , eu só a conheci depois de 8 dias do seu nascimento. Fiquei com catapora,
tive que esperar um tempo para ver aquele rostinho fofo, a pureza da criança. Foi amor a primeira vista! Meu coração pulava de alegria, eu sabia que chegava alguém para me proteger do grande mundo.

Hoje completa 15 anos do relato desse parágrafo acima. Tatiana, cresceu...
de bebê, criança, menina a moça.
Êta tempo corrido, êta amor crescente. Amor de irmã é diferente, e eu tenho um amor muito presente.
A você Tai, desejo um caminho florido pela estrada da vida, e ao nosso sentimento muito fermento.

te amo , te amo e te amo como nunca me canso de dizer. Temos ainda muito que aprender!





segunda-feira, 11 de março de 2013

Alguns olhares maldosos

Um dia desses na estrada uma tia conversava com suas sobrinhas

- Sabe Sofia o que aconteceu ? Um dia que te busquei na escola, aquele professor que tanto fala
estava olhando com um jeito estranho para uma aluna.
- Como assim estranho?
- Maldoso! Super sem vergonha, e você ainda diz que os professores de lá são homens honrados
e respeitosos.
- Você tem certeza do que viu?
- Sim sim, eu vi o olhar dele para aluna. Muita falta de vergonha! Um rapaz daquela idade olhando para uma menina.
- Como era esse professor?
- Ah... ele tem uma barba branca, cabelos cacheados...
- Ele usa óculos?
- Sim sim, usa!
- Sei quem é, acho que é Roberto.E  Roberto não é o professor que eu tanto falo, e mesmo se fosse
só para você saber ele é quase cego. O olhar estranho no qual você  se refere , é de pessoas que tem dificuldades em enxergar.

(pausa para risos)

- É eu acho, que você é quem deve está precisando de um óculos!

O pior cego é aquele que acha que enxerga tudo, nem todas as visões são tão reais .