segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A ausência da presença com as mudanças

Se for para falar da falta que me faz escrever com mais constância nessa página recheada de alegrias, dores e amores precisarei de diversos parágrafos.
Acho que o setênio feminino (dos 21 aos 28)  realmente chegou na minha vida nesses dias de mudança, a crise de Freud realmente faz sentido, a angústia do filosofo também. Os questionamentos são mais intensos e presentes. Será que estou no caminho certo? Minhas escolhas estão sendo as melhores? E será possível responde-las? 

Tantos fatos bons ocorreram em tempos recentes passados, fortalecendo o sentimento de gratidão pela o existir da vida. Ressignificando sentidos, mudando de opiniões, escutando mais. 
É comum ao homem dividir as áreas da vida, os espaços, as pessoas, as situações, sem compreender a noção do um. 
Eu sou essa única, re-transformando, re-conhecendo. Me torno a primavera chegada exalando o renascer, A busca é outra, se quer saber é a paz. 

Das cenas vistas grande parte tomaram conta das memórias de um órgão forte/frágil. Há possibilidade de após algum tempo algumas se despeçam, mas reconheço a relevância em torna-me esta hoje que sou.
Ando me aproximando de outra realidade, andei dentro de uma caverna (muitos vivem nela), e o outro lado conhecido é o da esperança de dias melhores. 

Ando não fazendo tanta questão, de estar perto, dos encontros...
Sinto-me ausente e tão presente com essa roda gigante de sentimentos e emoções, o diferencial é o aprendizado, sou uma boa amiga de mim mesma. Crescer dói.

"Vai menina
Cresce agora, vai
Eu sei que dói
Vai menina
Deite os lábios
Não vai mais sorrir
Vai menina
Guarde os sonhos com você
Guarde o amor e seus porquês
Porque no mundo tudo cai"

Fonte:http://letras.mus.br/ana-larousse/vai-menina/