sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O meu relacionamento amoroso é muito antigo : com meu eu


Nada como uma dose boa de tempo para sarar qualquer dor. Esse remédio é velho e conhecido pelos que sofrem, depois ainda deixa algumas marcas nas quais servem para aprender e avaliar o ocorrido... é quase um antígeno sentimental.

E nada como um ano novo para renovar as esperanças e expectativas. 2013 traz em si um número da sorte! E cada início de ano vem as principais metas conscientes que devemos alcançar. 
Hoje, pretendo não  descrever sobre o tempo ou sobre o que quero para este ano, afinal eu já escrevi em outro local e bem sei os meus objetivos para os 365 dias (mania de planejadora) . 

Hoje quero falar do eu feminino que habita em cada uma das mulheres, no qual cada vez mais vou descobrindo. Me recordo que por um momento da vida desejava ser homem, achava muito chato a forma das meninas em " fazer xixi", "o jeito dos meninos é bem mais prático". Além do mais eu não fui uma garota cheia de vaidade, e desde sempre o mundo cobra do "eu feminino" essa valoração da beleza. 
Bobos... mal sabem que a beleza feminina encontra-se muito mais dentro do que fora, ás vezes dá vontade de fugir de uma cultura que não somos a favor.

Um livro encontrou-me esses dias, e tenho compartilhado algumas horas me dedicando a esse encontro amoroso. Clarissa Pinkola escreveu uma obra a respeito da psicologia feminina, esse considerado o sexo frágil pela sociedade ocidental que de frágil não tem nada.

"As mulheres selvagens" assustam os que estão a sua volta, assustam porque tem em si uma carga de auto-conhecimento e sabedoria para lidar com as situações.
Aos tic-tacs do relógio que teimam acelerar-se, não o perdoo pelas rugas que ando ganhando, mas agradeço pelo crescimento da sabedoria. Mesmo na dor vamos aprendendo, ou até muitas vezes mais e mais. E ficando mais fortes também.

Aqueles que merecem as mulheres selvagens tem de ter uma resistência de alma, aquele que sabe mandar na sua própria natureza instintiva ir espiar debaixo da cabana da alma de uma mulher e compreender o que vir e ouvir por lá. O bom partido é o homem que insiste em voltar para tentar entender, é o que não se deixa dissuadir. Portanto, a primeira tarefa do homem consiste em descobrir os nomes verdadeiros da mulher, não em usar indevidamente esse conhecimento para ganhar controle sobre ela, mas sim, para captar e compreender a substância luminosa de que ela é feita, para deixar que ela o inunde, o surpreenda, o espante e até mesmo o assuste. Também para ficar com ela. Para entoar seus nomes para ela, com isso os olhos dela brilharão e os dele também.

Vamos lá passando os esparadrapos e "band-aid" no coração que já já o machucado sara. 








2 comentários:

  1. nandinha, você é uma fofa! adoro esse seu jeitinho de pensar e ser. só que é sua amiga entende.

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  2. adorei meu amorzinho! Bons Ventos!

    Tâmara

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