segunda-feira, 14 de maio de 2012

As separações

É certo que eu não sou tão velha para fazer uma análise observacional sobre a família dos dias de hoje. Mas é visível de como as relações atualmente são efêmeras, dado aos diversos contextos e motivos vividos. Fazendo uma análise de quantos pais de amigos meus são casados não é anormal esses serem separados. Dado a isso sempre martelei em minha cabeça o papel do casamento hoje em dia para uma família, e as figuras que o pai e a mãe representam. Se não existe mais um motivo que una o casal, como um sentimento forte não é estranho se separar. Se os dois vivem uma relação conturbada seguidas de brigas e discussões sem solução,para quê continuar? O processo de separação é extremamente difícil para alguns filhos, sendo preciso lidar com as divisões. E aquele papel " ás vezes " presente em casa desaparece na maioria dos casos. Como se não bastasse vem aquelas todas burocracias do Estado e o novo rearranjo familiar. Mas quer saber?! Aquele velho ditado que sempre diz "Se um não quer dois não brigam". Viver infeliz é chato, guardar mágoas pior ainda. O menino maluquinho de Ziraldo também traduziu em seu livro o doloroso processo da separação em seus lindos versinhos (coloquei nesse texto, porque achei as palavras lindas, e quando eu li passava-se a mesma situação em minha família) : "Todo lado tem seu lado Eu sou o meu próprio lado E posso viver ao lado do Seu Lado que era eu" Isso foi escrito quando seus pais separaram. O grande consolo vem de que tudo pode tornar-se melhor. O que devemos acreditar é no amor(não aquele eterno), mas sim na sua amizade íntima, pautada de muita compreensão e respeito advindos dos dois. Em tempos de hoje que até o para namorar é difícil, casar para uns pode ser até um sacrilégio. Amor nos tempos de hoje está fora de moda! E qualquer briguinha pode ser sinônimo de uma separação. Mas vamos acordar..conviver não é fácil e compreender é preciso.

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