domingo, 19 de maio de 2013

Os personagens da ficção se misturam com o da realidade

Uma amiga minha um dia desses fez um comentário a meu respeito:
- Você tem que parar com essa mania de quando ler os livros achar que viveu neles.

Ela tem um pingo de razão em seu comentário, mas nesses amados dias de "férias" passadas pude me afogar
em infinitas leituras. E das mais diversas, comédias românticas, sociologia do conhecimento científico, livros feministas, o teatro, e biografias.

A personagem mais carismática que conheci foi a Rachel, irmã da Claire, criada pela autora Marian Keyes, em seu livro FÉRIAS . A contemporânea escritora traz personagens hilárias, e com um sentimento da vida real.
A história da ex drogada conta sobre uma mulher cuja a cegueira do seu vício predominava, as substâncias químicas eram o seu maior prazer da vida. Cheia de  preguiça, e sem um grão de amor próprio, Rachel se afunda, o final do poço estava muito perto. Mas com ajuda de amigos e familiares consegue dá uma volta por cima de seus problemas.

Marian é muito criteriosa nos seus detalhes, é  fácil identificar-se com as angústias dos pensamentos femininos das suas personagens, simples e bela é a obra da escritora irlandesa.
Rachel ensina o mais antigo dos mandamentos, amar a si própria, como início de uma cura. São linhas e páginas de uma mistura de sentimentos... aprende-se a não mentir para si mesmo,  como resolução dos mais variados problemas.

Temos alguns vícios por teimosia, e a busca pela mudança começa assumindo que certos comportamentos não são benéficos. Esses tem-se humildade, esta talvez seja a base e o fundamento de todas as virtudes (acho que um autor já escreveu sobre isso, não irei referenciá-lo).

Não foi só Rachel a personagem atrativa que conheci, teve um da vida real. Em outro momento falo mais um pouco sobre ele...

Abraços sonolentos,

obs: depois de ouvir uma boa música, assistir uma peça, ou ler um livro sempre é bom escrever.
Não tenho intenção que minhas palavras sejam lidas por muitos, talvez aqui possa ser um lugar
para rir de mim mesma,  quando estiver longe de casa, ou sem um caderno na bolsa.
Tem certas situações que necessitam de um registro, e algumas mentes necessitam gritar!
A minha é destas que não se contentam com as minhas gavetas para guardar algumas lembranças...



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