segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Quando a gente cria uma ideia por alguém (fazendo o errado)

Ela sempre foi extrovertida, ás vezes culpava-se por falar demais.
Ouvia as pessoas dizerem que os mais falam são muitas vezes os que menos pensam, 
essa era a única coisa que ela duvidava. Pensava demais e se avaliava muito.
Ela é do tipo possuidora de total liberdade, e sabia bem dosar o que ela recebia. Conhecia a
diferença de ser livre e estar livre. 
Tolos aqueles detentores dos excessos de conservadorismos,
assustavam-se a primeira vista, mas via que nenhuma sementinha radical da mudança era possível
implantar em uma mente cheia de ideias.

Ela mudava e muito, era um ser diferente a cada amanhecer, fazia da sua vida uma eterna alegria.
Já sofreu muito e não compreendia porque tinha que sofrer mais e mais, mas  quando as lágrimas secavam
compreendia um pouco sim . Sentia-se mais leve e bem mais feliz, sua alma animava-se porque no fundo no fundo além de tudo sabia que o seu maior amor era o dela mesmo.

Ás vezes tinha gente que falava a ela : " Você não muda mesmo!" . 
E ela perguntava, e você já mudou ?
Ela compreendia o tempo de cada um, só não queria que a julgassem... esperava antes das pessoas a  sua mudança.
Malditas idealizações criadas, a realidade rodeada de defeitos era bem melhor. Amar poderia ser simples e complexo ao mesmo tempo. Ela já sabia disso... só quis errar mais uma vez.

Do blog : http://sushidekriptonita.blogspot.com.br/ , por Daniel Cramer







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