Ela sempre foi extrovertida, ás vezes culpava-se por falar demais.
Ouvia as pessoas dizerem que os mais falam são muitas vezes os que menos pensam,
essa era a única coisa que ela duvidava. Pensava demais e se avaliava muito.
Ela é do tipo possuidora de total liberdade, e sabia bem dosar o que ela recebia. Conhecia a
diferença de ser livre e estar livre.
Tolos aqueles detentores dos excessos de conservadorismos,
assustavam-se a primeira vista, mas via que nenhuma sementinha radical da mudança era possível
implantar em uma mente cheia de ideias.
Ela mudava e muito, era um ser diferente a cada amanhecer, fazia da sua vida uma eterna alegria.
Já sofreu muito e não compreendia porque tinha que sofrer mais e mais, mas quando as lágrimas secavam
compreendia um pouco sim . Sentia-se mais leve e bem mais feliz, sua alma animava-se porque no fundo no fundo além de tudo sabia que o seu maior amor era o dela mesmo.
Ás vezes tinha gente que falava a ela : " Você não muda mesmo!" .
E ela perguntava, e você já mudou ?
Ela compreendia o tempo de cada um, só não queria que a julgassem... esperava antes das pessoas a sua mudança.
Malditas idealizações criadas, a realidade rodeada de defeitos era bem melhor. Amar poderia ser simples e complexo ao mesmo tempo. Ela já sabia disso... só quis errar mais uma vez.
Do blog : http://sushidekriptonita.blogspot.com.br/ , por Daniel Cramer |
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